Medida começa a valer no domingo (22), mas tem exceções como supermercados, padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina e outras atividades essenciais.
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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) determinou, nesta sexta-feira (20), o fechamento do comércio, dos serviços e das obras de construção civil em todo o estado. A medida começa a valer no domingo (22) e tem o objetivo de enfrentar a epidemia do novo coronavírus, que tem 28 casos confirmados no estado.
"A partir do próximo domingo [22], vamos determinar o fechamento do comércio, serviço e das obras de construção civil. Não estão incluídos supermercados, padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, casas de ração animal, depósitos de água mineral e gás, além de obras de serviços essenciais, como o hospital, abastecimento de água, gás, energia e internet", afirmou o governador, através de pronunciamento transmitido pela internet.
Câmara também explicou que a continuidade de obras públicas fica a cargo de cada governo responsável por elas.
"Todas as obras de construção civil contratadas pelo serviço público serão decididos pelos respectivos entes federativos. No caso, a União, o estado de Pernambuco e os municípios. Precisamos, neste momento, que o maior número possível de pessoas fique em casa, para que tenhamos o mínimo de contato social", afirmou.
No âmbito da saúde, o governador informou que a ampliação da rede é um dos principais focos. "Estamos trabalhando também em uma série de ações para ampliação da rede de atendimento, como já anunciamos os mil novos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19", disse.
Na quinta-feira (19), o governo já havia determinado o fechamento de shoppings, bares, restaurantes e lanchonetes em todo o estado a partir do sábado (21), mas manteve a possibilidade do serviços de entrega de comida. Parques e praias só podem receber pessoas para práticas esportivas.
O diretor-executivo da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife afirmou que a medida já era esperada e que, agora, os comerciantes aguardam medidas voltadas para auxiliar a categoria a passar por esse momento. "É uma atitude correta do governo porque estamos em um momento de calamidade. Estamos unidos para sanar esse problema", afirmou Fred Leal.
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Fonte G1
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