
A média de crianças atendidas é de 1,7 mil por ano. Um dos motivos apontados é a substituição do gás de cozinha por álcool vendido em postos, e o armazenamento inadequado nas residências.
A família de Jaboatão relatou que estava manuseando um botijão de gás quando percebeu o vazamento. Entre as vítimas, a mais grave é um garoto de um ano e nove meses, internado na UTI pediátrica sob ventilação mecânica. Ele teve 90% do corpo atingido por queimaduras de segundo e terceiro graus.
Segundo Barreto, o menino foi submetido a anestesia geral ontem. “Ele estava sem conseguir manter a pressão e com a respiração muito deficiente. Foi necessário entubar por sobrevivência”, disse.
As outras quatro crianças, duas meninas de três anos, uma de oito e um menino de nove estão na enfermaria. O avô delas, Roberto Balbino, foi encaminhado à enfermaria geral por falta de vagas no setor especializado e sua filha, Maria Betânia da Silva Balbino, 24, recebe tratamento na enfermaria feminina.
Todos foram atingidos nos membros superiores e inferiores, tórax e face. “Não temos como determinar como será a recuperação, mas vão passar por períodos de readaptação, fisioterapia motora e possivelmente cirurgia reparadora”, disse o médico.
“Temos uma unidade lotada há algum tempo. O último aumento de leitos do estado para tratar queimados foi em 2001, no HR, quando saímos de 30 leitos para 40. Temos uma quantidade razoável de pacientes nos corredores aguardando vaga ou em outros andares que não são adequados para tratamento dos queimados”, acrescentou.
Fonte Coisas e Timbauba e Regiões
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