Uma mulher de 23 anos foi detida, na terça-feira (5), no Recife, sob suspeita de tentar fraudar o teste de aptidão física do concurso da Polícia Militar. Ela tentou se passar por uma candidata de 25 anos. De acordo com a PM, a acusada confessou que receberia R$ 6 mil ao fim do teste. Ela estava usando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome da outra.
Foi por meio de uma denúncia anônima que o Batalhão de Policiamento de Guarda da PM conseguiu descobrir a farsa. A mulher foi detida às 9h30, antes de completar a etapa do certame no campus da Universidade de Pernambuco (UPE), em Santo Amaro, área central da capital pernambucana.
A mulher é natural do Ceará e a candidata vive em Serra Talhada, no Sertão pernambucano. A suspeita foi levada para a delegacia da Macaxeira, Zona Norte do Recife.
Na delegacia, ela foi ouvida e liberada. Os documentos foram encaminhados para a perícia. “Ela contou que um rapaz a viu numa academia de ginástica lá no Ceará e fez o convite. Todas as despesas como passagem e hospedagem foram pagas e ela receberia o dinheiro ao voltar para o Ceará caso passasse no teste”, detalhou o delegado Erivaldo Guerra, responsável pelo caso.
A mulher que a teria contratado também será ouvida pelo delegado. “Como ela mora no interior eu ainda vou chamá-la”. Caso seja condenada, Erivaldo Guerra ainda acredita que a suposta impostora responderá em liberdade. “A lei prevê de 1 a 5 anos de prisão, mas como ela é ré primária acredito que cumprirá pena alternativa”, completou. Ela foi enquadrada pelos crimes de uso de documentos falsos, falsidade ideológica e falsa identidade.
Mais fraude
No dia 29 de maio, a Polícia Civil de Pernambuco descobriu um grande esquema de fraude das provas escritas do concurso da PM. De acordo com a corporação, a quadrilha tentou burlar o certame com a utilização de pontos eletrônicos para repassar gabaritos a uma pessoa que estava do lado de fora do prédio onde a prova era realizada. O grupo planejava atuar tanto na capital como no interior do estado. Ao todo, 13 pessoas foram presas, incluindo professores, candidatos e o líder do esquema.
De acordo com o diretor metropolitano da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, os professores fizeram as provas relativas às suas matérias e, faltando 15 minutos para o fim do tempo estipulado, saíram e entregaram os gabaritos para o líder, que estava dentro de um carro, em local não divulgado, no Recife.
Segundo o policial, o concurso não foi prejudicado, pois os agentes prenderam o cabeça da operação antes que pudesse repassar os gabaritos aos candidatos que seriam beneficiados com a fraude. Amaral acrescentou que a regra que estipula que os candidatos só podem deixar os locais de prova faltando 15 minutos para o fim, foi criada, justamente, para pegar esse grupo que já vinha sendo investigado.
Disputa
Com mais de 121 mil inscritos – cerca de 80 candidatos concorrendo a uma única vaga – este concurso da Polícia Militar é tido como um dos maiores já vistos no estado. Eles disputam as 1.500 vagas disponíveis.
A relação de candidatos por vaga é quase o triplo do número de concorrentes a uma vaga do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2014. Na época, havia 30,2 candidatos disputando uma das vagas no curso da universidade.
Fonte Pernambuco Conectado
Na delegacia, ela foi ouvida e liberada. Os documentos foram encaminhados para a perícia. “Ela contou que um rapaz a viu numa academia de ginástica lá no Ceará e fez o convite. Todas as despesas como passagem e hospedagem foram pagas e ela receberia o dinheiro ao voltar para o Ceará caso passasse no teste”, detalhou o delegado Erivaldo Guerra, responsável pelo caso.
De acordo com o diretor metropolitano da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, os professores fizeram as provas relativas às suas matérias e, faltando 15 minutos para o fim do tempo estipulado, saíram e entregaram os gabaritos para o líder, que estava dentro de um carro, em local não divulgado, no Recife.





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